quinta-feira, 17 de novembro de 2011
População cearense cresceu 13,75% nos últimos 10 anos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, ontem, os resultados definitivos do Censo 2010. Constatou-se que, nos últimos dez anos, a população cearense registrou um incremento populacional de 1.021.720 milhão de habitantes. Se em 2000 a população geral do Ceará correspondia a 7.430.661, em 2010 esse contingente saltou para 8.452.381, um aumento de 13,75%.
Em termos percentuais, a população estadual correspondeu a 15,92% da Região Nordeste, que era de 53.081.950, e a 4,43% da população do Brasil, que era 190.755.799, em 2010.
Dos 8.452.381 milhões de habitantes do Ceará, 6.346.557 estão na zona urbana, e apenas 2.105.824 estão na área rural.
Observou-se uma diminuição da participação do grupo etário de 0 a 14 anos no total da população para as três áreas geográficas (Brasil, Nordeste e Ceará). Para se ter uma ideia da redução no Ceará, em 2000, esse corte populacional era 2.492.269. Já em 2010, estes somam-se 2.188.250.
Em contrapartida, o grupo da população idosa aumentou sua participação na última década, bem como o grupo de pessoas com idade entre 15 e 64 anos.
A população de idosos com 60 anos ou mais no Ceará aumentou 61% em dez anos. Isso porque os dados do Censo 2010 confirmam que esses contingentes etários estão em 1,063 milhão de pessoas, enquanto em 2000 esse valor correspondia a exatos 658,9 mil.
Consequentemente, houve uma redução da razão de dependência para o Brasil, Nordeste e para o Ceará, com maior ênfase para o nosso Estado.
Capital
Já Fortaleza teve um crescimento populacional de 14,51%, e figura como a quinta metrópole do País. Em 2000, a Capital possuia exatos 2.141.402 milhões de habitantes, já no ano passado, essa população era de 2.452.185. Esse número faz da cidade a capital brasileira com maior densidade populacional por Km² em 2010. Ou seja, são 7.815,70 habitantes por Km².
O resultado reflete a necessidade de maiores investimentos por parte do poder público nas áreas de infraestrutura, saúde, educação, segurança, entre outros setores.
Essa é a avaliação do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), não só para Capital, como também para as demais cidades que registram o aumento.
No Ceará, depois de Fortaleza, os municípios de Maracanaú, Juazeiro do Norte e Eusébio são os mais densamente populosos, e também condensam as maiores riquezas do Estado. Em virtude disso, e pela atração populacional que essas cidades tem, o Ipece acredita na necessidade imediata de se aumentar a oferta da qualidade serviços.
A responsabilidade, hoje destacada pelos especialista no assunto, é no que tange medidas pelo poder público, para desconcentrar e reverter esse processo natural, a criação de universidades e incentivos ao desenvolvimento de outros centros urbanos foram citados como alternativas. A criação e o respeito ao Plano Diretor também foram apontados como opções.
O número médio de moradores por domicílios particulares ocupados no Estado do Ceará sofreu uma redução de 23,40% entre 1991 e 2010, muito, provavelmente, pela queda da taxa de fecundidade. Esta redução também ocorreu para a região Nordeste e para o Estado.
Cento e seis cidades cearenses apresentaram uma queda na taxa de crescimento da população rural, segundo o IBGE. Ou seja, 57,60%. O maior deles foi no município de Itaitinga, que, em 2000, tinha uma população rural de 2.671 habitantes, e, agora, conta com somente 252, uma variação de -21,03% de crescimento geométrico.
Além disso, 21 cidades apresentaram queda no crescimento total. A maior delas foi em Guaramiranga, com -3,11%, em 2000 o total de habitantes era de 5.714, e agora é 4.165.
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