domingo, 28 de agosto de 2011
Quixadá nas alturas
Município do Sertão Central desponta como um dos principais pontos turísticos para a prática do esporte no Estado
A aventura radical deste domingo vai levar você para o melhor lugar do mundo para a prática do voo livre. No entanto, você vai se surpreender quando descobrir que esse lugar fica a apenas 170km da Capital cearense e também é bastante conhecido por seus monólitos de pedra, onde o mais famoso lembra uma galinha choca. Estamos falando do município de Quixadá e é pra lá que nós vamos em mais uma aventura radical.
E para nos explicar os segredos e as principais particularidades que atraem pilotos do mundo inteiro para esse pacato município do Sertão Central cearense, conversamos com Antônio Carlos Almeida, um pioneiro dos esportes radicais no estado.
Nossa aventura começa em uma localidade chamada Juatama. Foi lá que encontramos Antônio Carlos Almeida, um sujeito simpático, que em nada lembra os atletas de esportes radicais da atualidade. Foi ele quem nos apresentou ao local, nos levou até a rampa de salto dos parapentes e das asas deltas que fica situada nas dependências do Resort Pedra dos Ventos, de propriedade sua.
Logo na subida, o visitante experimenta a adrenalina do local, principalmente aqueles que nunca ali estiveram. A estrada é tão íngreme que só é possível encará-la de 4x4 na tração reduzida e mesmo assim, qualquer erro pode ser fatal. Entretanto, todo medo se transforma em contemplação quando se chega ao cume da montanha, local dos saltos que fica a 550m acima do nível do mar. O visual exuberante da fauna, da flora e das esculturas naturais entalhadas nas pedras pela ação das intempéries naturais por milhões de anos, é de tirar o fôlego.
Depois de alguns minutos inebriado pela vista, chegou a hora da ação começar. Mesmo como simples espectador, a visão da rampa de decolagem das asas deltas era algo muito assustador. Imagine algo como um grande escorregador que arremessa você em uma queda de 300m, que é a altura do desnível para o pouso oficial. A decolagem de asa delta tem algumas particularidades, como por exemplo, é necessário um vento com no mínimo 24km/h passando pela asa para que ela tenha sustentação e não entre em "estol", que é quando o vento não tem força suficiente para manter a asa planando. Daí a tensão na hora da decolagem, pois, vai que o vento diminui mesmo na hora da corrida na rampa?
O escolhido para fazer uma apresentação foi um atleta que tem nada menos que 21 anos de prática em voos de asa delta, Paulo ´Cana´ Sérgio.
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