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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Arrastão: pânico na Via Expressa



O pânico tomou conta de motoristas que estavam parados em um congestionamento, durante a tarde de ontem, na Via Expressa, no viaduto situado próximo ao Parque Adahil Barreto, bairro São João do Tauape. Cerca de 10 assaltantes fizeram um ´arrastão´ roubando objetos de valor dos condutores dos veículos, como joias, celulares e dinheiro. De acordo com testemunhas, algumas pessoas abandonaram seus automóveis e correram aterrorizadas tentando fugir dos criminosos.

A ação, que gerou desespero para quem estava na Avenida Almirante Henrique Saboia (Via Expressa) no trecho limite com a Avenida Governador Raul Barbosa, ocorreu por volta das 17h30. Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, aproximadamente 20 veículos foram atacados pelos bandidos. Testemunhas relataram terem ouvidos disparos durante a sequência de roubos.

Favela
Conforme os PMs, os assaltantes são oriundos da Favela do Pau Pelado, comunidade situada às margens da Via Expressa. Os bandidos assaltaram pessoas desde a saída para a Avenida Pontes Vieira até o início do bairro Aerolândia no fim do viaduto, durante cerca de dez a 20 minutos de ´terror´.

Parados no engarrafamento, sem ter como avançar ou recuar, alguns motoristas não suportaram e, desesperados, abandonaram seus veículos correndo na tentativa de se proteger dos assaltantes.

Esse foi o caso do webmaster Lincoln Alcantarino que estava no local com o filho de dois anos. "Corri mais ou menos um quilômetro com meu filho nos braços. Saí em frente à Pontes Vieira, perto da Assembleia, tinha muita gente correndo para lá. Só deixei o local perto das 19h, quando me senti seguro. Um policial me acompanhou e ajudou a recuperar meu carro", relatou Lincoln.

De acordo com a Polícia, quando as primeiras patrulhas conseguiram chegar ao local, os bandidos entraram na Favela e não foram mais vistos. Equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), do Ronda do Quarteirão, do Raio e duas duplas de motopatrulhas também foram deslocadas, mas somente as motos conseguiam trafegar pela via. Ninguém foi preso. As vítimas do ´arrastão´, segundo os PMs, também não quiseram registrar queixa.

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